Nesse último final de semana eu ao contrário da maioria dos brasileiros que deixam tudo para última hora me antecipei e fui ao shopping para fazer as compras de natal, fiquei feliz em realizar essa atividade que cá entre nós eu acho muito chata.
Você deve estar se perguntando:
Mas o blog é sobre carros usados ou sobre compras natalinas?
Respondo:
Sim realmente escrevemos sobre carros, mas como foi neste dia no shopping que vi pela primeira vez de pertinho e em detalhes um Classe A novinho avaliado em R$110 mil segundo a tabela Fipe, por isso resolvi contar a história desde o começo.
Qualquer um louco por carros assim como eu sonha em ter um desses na garagem, mas não é sobre esse maravilhoso Mercedes que do antigo só herdou o nome que irei comentar. Hoje irei relembrá-los de um carro que teve um lançamento conturbado graças ao péssimo resultado obtido no slalon (teste do alce) em que um dos carros testados por jornalistas suecos acabou capotando.
No Brasil ele foi produzido entre os anos de 1999 a 2005 numa fábrica em Juiz de Fora MG. A Mercedes pretendia vender 70 mil unidades anuais, porém esse número só chegou a ser alcançado próximo ao final da sua produção.
O monovolume da Mercedes vendeu muito abaixo do esperado, um pouco pelo capotamento que apesar do plano de ação da Mercedes que equipou a linha inteira com controlador de estabilidade entre outros itens de segurança ativa não conseguiu fazer a estrela voltar a brilhar com a intensidade que era esperada antes do acidente, mas o motivo principal para as baixas vendas no Brasil certamente foi o preço. Mesmo se tratando de um Mercedes o valor pedido era muito salgado.
O popular da Mercedes foi equipado com duas opções de motorização 1.6 e 1.9, logicamente a 1.9 era a mais potente e a mais gostosa de andar, lembro que a posição de dirigir e a visibilidade eram muito boas. Mas o desempenho da versão 1.9 com 125 cavalos era muito bom, o carro realmente impressionava é agradava.
Se fosse antigamente eu diria que o carro seria uma boa compra, mas hoje eu não posso mais incentivar ninguém a comprar um Classe A, pois a manutenção é realmente muito cara, então meu caro leitor, se você não estiver disposto a casar com um carro passe longe do pequeno Classe A.
Eu estava assistindo a um vídeo num canal que eu sigo, e vi o quanto um dono de um Mercedes Classe A que comprou o carro 0 km gastou numa revisão completa. Acredite ele gastou mais do que o valor do carro só em peças, sinceramente eu acho que não vale a pena, mas se existe uma relação de amor entre homem/máquina até entendo o investimento desse proprietário.
Agora imagine comprar um carro que além de ter peças caríssimas é ruim de mercado? Só se você realmente quiser ficar com o carro pelo resto da sua vida, e mesmo assim quando você precisar encostar o carro numa oficina certamente irá gastar muito dinheiro para solucionar um eventual problema.
Se fosse qualquer outro carro eu até diria que se você encontrar um em ótimo estado de conservação valeria apostar, mas em se tratando de Classe A considero que adquirir qualquer um deles seja uma verdadeira insanidade.
Se o amor for muito grande e você apesar de tudo ainda assim quer comprar um Classe A prefira a versão manual que é melhorzinha (se é que posso usar essa expressão) em relação a semi-automática ou automática, embora o carro com câmbio manual também não esteja isento de problemas caros para resolver.
Pesquisando num grande site especializado em vendas aqui de Curitiba, encontrei preços que variam entre os R$ 9 mil e R$ 22 mil, mas, se quer um conselho não gaste seu dinheiro num carro desses, principalmente se você pretende usá-lo no seu dia a dia, infelizmente por melhor equipado que o carro seja, o alto preço da manutenção não compensa o investimento.
Boa sorte.
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